----- Original Message -----
Sent: Wednesday, January 13, 2010 4:07 AM
Subject: Re: :: COMENTARIO ::
From: Virginia Abreu de Paula
To: Fala BichoSent: Wednesday, January 13, 2010 4:07 AM
Subject: Re: :: COMENTARIO ::
Ei. Fico feliz por você ter gostado. Estou apenas sem saber se fui realmente clara. Será que dá para entender o que quis dizer? Ou será que vão pensar que estou " malhando" uma pessoa tão importante para os basileiros como o Dr. Vital Brasil? Se assim acontecer, será por falha minha, por não me expressar direito. Minha intenção foi dizer que acredito que exista muitos cientistas que fazem o que fazem por ainda acreditarem ser necessário, mas no íntimo, pode ser que queiram mudanças. Só falta se darem conta disso. As conversas com eles, poderão acelarar este processo. Pois meu pai, embora tenha aparentemente aceitado as experiências, amava os animais como poucos. Acho até que meu interesse por eles veio como herança pois não há na minha família outros ativistas. E ele, era um ambientalista, num tempo em que esta palavra nem era usada. Foi um dos primeiros a batalhar pelo fim das carvoeiras que destroem nosso cerrado, os nossos pequizeiros, e também a vida animal. Em 72, fez denúncia formal na Policia Florestal pedindo maior fiscalização. Lembrei de outro exemplo: ele dizia que as jabuticabas e pitangas que ficavam bem no alto das árvores da nossa Chácara eram para os passarinhos. A gente só podia pegar as de baixo! Sendo assim, pode haver outros semelhantes. Talvez o próprio Vital Brasil, pois meu pai o considerava um homem extraordinário. Só não se dava conta do absurdo que cometia, talvez pela época. Vivendo hoje, pode ser que jamais faria tal coisa, visto que houve sim, alguma evolução. Por isso, eu tenho esperanças que essas experiencias possam ter um fim, apesar do dito pelo dr. Paulo. Aqueles que já sentem amor pelos animais, logo poderão se dar conta das crueldades que cometem. A ficha vai cair. De repente, não suportarão mais. Eu realmente acredito nisso. O grande problema está naqueles que perderam a sensibilidade. Mas, se cada vez mais pessoas se conscientizarem, não haverá outro jeito. Vão ter de se adaptar às alternativas. Que assim seja.
